Prófisio na Revista International Business

A Profísio é reconhecida pela qualidade dos serviços prestados em Fisioterapia e principalmente em Fisioterapia Hospitalar.

Recentemente fomos agraciados por mais um reconhecimento o Prêmio The Winner 2019 e uma reportagem na Revista Internacional Business.

A Revista International Business tem como missão mostrar em suas páginas as histórias de empresas e empresários que ao longo de sua caminhada vêm fazendo a diferença, inspirando futuros empreendedores que gostariam de começar seus próprios negócios, servindo de inspiração neste mundo tão competitivo com vários obstáculos, mostrando como muitos empresários vêm superando e se redescobrindo frente a crise que nosso país enfrenta.

 

Ficamos felizes por mais este reconhecimento e trabalhamos para que os serviços prestados pela Prófisio sejam sempre destaque pela qualidade e profissionalismo.

Você pode ler a matéria completa aqui (página 11):

Fisioterapia pélvica no ambiente hospitalar

O fisioterapeuta é o grande responsável pela manutenção da funcionalidade que é dependente da mecânica/fisiologia muscular.

Proporcionar o máximo de independência nas atividades de vida diária é a preocupação da fisioterapia e isso se inicia ainda no internamento da UTI ou na enfermaria de um hospital, visando facilitar a vida dos pacientes, de seus cuidadores e familiares.

A Fisioterapia Pélvica envolve o estudo, prevenção e tratamento dos distúrbios cinético funcionais na pelve, com destaque para as disfunções pélvicas, anorretais, urinárias em mulheres, homens e crianças.

A musculatura do assoalho pélvico é responsável por sustentar órgãos dentro da cavidade abdominal. Atua durante as atividades sexuais e parto, faz a continência urinaria e fecal.

No entanto a alteração dessa musculatura, por hipo ou hiperatividade, incoordenação, fraqueza, encurtamento, distúrbios de fáscias, complacência ou contratura, pode acarretar em redução nas funcionalidades.

Frequentemente as alterações do assoalho pélvico em nossos pacientes são observadas com quadros de incontinência urinária, incontinência fecal e constipação intestinal.

Mas não é contraditório pensarmos em ganhar equilíbrio, marcha (capacidade de caminhar), controle de tronco, coordenação, força muscular e esquecermos de uma musculatura capaz de proteger o rim?

A dissinergia dos músculos do assoalho pélvico, ou seja, a sua incoordenação, faz com que a musculatura que deveria relaxar para a urina sair seja contraída. Essa incoordenação possibilita a ocorrência do refluxo vesico ureteral que é justamente a urina que está na bexiga retornar para o rim.

Isso é preocupante, pois pode acarretar no aumento de casos de infecções urinárias e de lesões renais que faz com que o tempo de internação seja prolongado ou até mesmo eleve o número de reinternações.

Ao deixar de iniciar precocemente o tratamento do assoalho pélvico, podemos atrasar o processo que irá promover ao paciente qualidade de vida da mesma forma que quando pensamos em trabalhar o ganho de marcha e equilíbrio.

Sabemos da dificuldade de promover a fisioterapia precoce e as barreiras que teremos que enfrentar para que os cuidados com o assoalho pélvico sejam integrados no processo de reabilitação, entretanto, somente avaliando de maneira ampla começaremos a pensar na reabilitação por completo dos pacientes assistidos dentro do ambiente hospitalar.

 

Por Leriane Leuzinski
Fisioterapeuta
Especialista em Fisioterapeuta Pélvica
Especialista em Terapia Intensiva
Coordenadora do Serviço de Fisioterapia Intensiva do Instituto de Neurologia de Curitiba

Bronquiolite e o tratamento da fisioterapia

Você já ouviu falar da Bronquiolite ou Síndrome do Bebê Chiador?

Ela é uma síndrome infecciosa viral, geralmente causada pelo VSR (Vírus Sincicial Respiratório), em 75% dos casos.

Trata-se de um comprometimento inicial do trato respiratório superior que evolui para manifestações do trato inferior, comprometendo, principalmente, os bronquíolos.

É um distúrbio obstrutivo de gravidade variável representado pela inflamação destas pequenas vias aéreas.

 

 

A bronquiolite afeta, exclusivamente, crianças até os 2 anos de idade, mais frequentemente entre 2 e 10 meses e sua incidência é de 20 a 25 casos a cada 100 crianças por anos, aproximadamente.

O vírus possui um aspecto de sazonalidade bastante importante, ele é mais frequente nos períodos em que as temperaturas se apresentam mais baixas.

A Bronquiolite é uma patologia contagiosa com risco de 1 ou 2% de a criança ser hospitalizada; dentro desta população, 15% pode necessitar de Unidade de Terapia Intensiva, desenvolve-se desconforto respiratório agudo em 5% dos casos e 1 a 3% podem evoluir a óbito.

Sendo assim, entramos em um período sugestivo para discutir alguns aspectos deste distúrbio. Uma das maneiras de evitar o desenvolvimento da doença é evitar o contato da criança com outras pessoas com IVAS (Infecções de Vias Aéreas Superiores), o que é bastante comum nas crianças que frequentam creches escolares; higienizar as mãos com álcool 70% e evitar ambientes fechados.

A criança com bronquiolite apresenta-se, inicialmente com os sintomas de uma doença comum das vias aéreas superiores, sendo eles: febre, coriza, dificuldade nas mamadas e/ou alimentação e tosse.

Com a evolução, os sinais podem se agravar com a presença da dispneia, sibilos expiratórios (por isso o nome de Síndrome do Bebê Chiador) audíveis até à distância, tosse inicialmente seca e depois produtiva, hiperinsuflação e esforço respiratório podendo chegar a fadiga muscular e evoluir para a utilização de ventilação mecânica.

O acompanhamento fisioterápico na bronquiolite torna-se uma terapia adjuvante ao tratamento clínico.

Por ser um distúrbio obstrutivo, as técnicas de higiene brônquica são muito bem-vindas, no entanto, as terapias que utilizam ondas de choque devem ser evitadas para não aumentar a hiper-reatividade brônquica caso esta seja uma condição presente no quadro clínico da criança.

A reversão e/ou a profilaxia de processos atelectásicos também fazem parte do tratamento fisioterápico.

Vale ainda salientar que como a doença acomete crianças que apresentam-se em constante desenvolvimento neuro-psico-motor, a fisioterapia deve atuar o mais precoce possível para que o mesmo não seja prejudicado ou retardado.

Infelizmente, na literatura, ainda há muita controvérsia sobre a real eficácia da atuação da fisioterapia na bronquiolite, pois poucos são os estudos randomizados ou controlados.

No entanto, a fisioterapia respiratória tem sido utilizada para desobstrução, higiene brônquica, prevenção de atelectasias e recrutamento alveolar, pois contribui para diminuição da resistência das vias aéreas, promovendo melhor ventilação-perfusão (através dos canais colaterais) e consequentemente, diminuindo o trabalho ventilatório, pela remoção do excesso de muco que se acumula nas vias aéreas das crianças nestas condições.

 

Por Juliana Thiemy Librelato

Fisioterapeuta
Especialista em Fisioterapia em Unidade de Terapia Intensiva
Especialista em Fisioterapia em Neo-Pediatria
Fisioterapeuta da Profísio Assistência Fisioterápica
Professora da Faculdade Inspirar

 

Referências Bibliográficas

  • Princípios e práticas de ventilação mecânica em pediatria e neonatologia / George Jerre Vieira Sarmento. Barueri, SP: Manole 2011.
  • Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia / George Jerre Vieira Sarmento, Fabiane Alves de Carvalho, Adriana de Arruda Falcão Peixe. Barueri, SP: Manole 2007.
  • Luisi, F. O papel da fisioterapia na bronquiolite viral aguda. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 18, n. 1, p. 39-44, jan./mar. 2008

15 de Março – Dia Mundial do Sono

Hoje, 15 de março, comemoramos o Dia Mundial do Sono, data criada pela Associação Mundial de Medicina do Sono (World Association of Sleep Medicine), para conscientizar a população sobre a importância do sono regular.

O sono é um complexo fenômeno biológico que ocupa, temporalmente, um terço da duração da vida humana, sendo essencial para o descanso, a reparação, qualidade de vida e a sobrevivência do indivíduo.

O ambiente da Unidade de Terapia Intensiva UTI é propício para um sono de má qualidade, uma vez que eventos estressores como luz, ruídos, manipulação pelos cuidados, dor, entre outros acabam por interromper a continuidade ou até mesmo inibir o sono.

Este sono de má qualidade e a fragmentação dele, ocorrência frequente na UTI, tem como consequências o comprometimento da função imunológica, aumento da probabilidade de delirium, fadiga, sensibilidade a dor, resultando em prejuízo físico e cognitivo.

Para minimizar o efeito deletério de um dos fatores estressores, a luminosidade, que independente dos níveis de intensidade pode reduzir e até inibir a secreção de melatonina, hormônio envolvido na regulação do ciclo sono-vigília, máscaras para os olhos podem ser ofertadas aos pacientes com o intuito de reduzir o número de despertares e melhorar a qualidade do sono.

 

Bibliografia
BELTRAMI FG, NGUYEN XL, PICHEREAU C, MAURY E, FLEURY B, FAGONDES S. Sono na Unidade de Terapia Intensiva, J Bras Pneumol. 2015;41(6):539-546

PITROWSKY M.T., SHINOTSUKA C.S., LIMA M.A.S.D., SALLUH J.I.F. Importância da monitorização do delirium na unidade de terapia intensiva. Rev. bras. ter. intensiva vol.22 no.3 São Paulo July/Sept. 2010

NASCIMENTO, J. V. do. Transtornos do sono em pacientes internados na UTI: uma revisão integrativa. 2016. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016

 

Por Maíra Maturana
Mestre em fisiologia
Docente na Faculdade Inspirar
Fisioterapeuta/Sócia Diretora da Profisio – unidade INC
Sócia Diretora da Faculdade Inspirar Campinas

Prancha Ortostática como recurso fisioterapêutico da UTI ao ambulatório

O uso da prancha ortostática é indicado para readaptar os pacientes à posição vertical quando o mesmo é incapaz de manter essa postura sozinho ou até mesmo com considerável assistência.

O sistema musculoesquelético é projetado para se manter em movimento. Em apenas sete dias de repouso no leito a força muscular diminui em 30%, com uma perda adicional de 20% da força restante a cada semana. A permanência prolongada de pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI) em uso de ventilação mecânica (VM) está associada ao declínio funcional, morbidades, mortalidade, cuidados de alto custo e longo tempo de internação. A sepse, distúrbios hidroeletrolíticos e a imobilidade são causas da polineuropatia do doente crítico.

O repouso prolongado no leito resulta em alteração nas fibras musculares. As isoformas de miosina mudam de fibras de contração lenta para rápida, a síntese de proteínas é reduzida e o desuso atrofia o músculo esquelético. Em estados de doença inflamatória a proteólise muscular é acelerada e o músculo pode sofrer “denervação funcional”, relacionada a diminuição nos impulsos nervosos que chegam à membrana muscular. Esse tipo de fraqueza afeta tanto os músculos dos membros quanto os respiratórios, o que prolonga o uso da VM. Os exercícios realizados no leito por si só não evitam os efeitos adversos do repouso. Esse achado está relacionado à mudança do fluído intravascular das extremidades para a caixa torácica pela remoção do stress gravitacional. No entanto, o fato de assumir a posição vertical ajuda a manter uma distribuição de fluídos adequada e inferiorização das vísceras abdominais. Por essa razão é recomendado que o ortostatismo seja incluído no programa de mobilização precoce, a fim de minimizar os efeitos adversos da imobilidade.

O ortostatismo, como recurso terapêutico, pode ser adotado de forma passiva ou ativa para a estimulação motora, melhora da função cardiopulmonar e do estado de alerta. O uso da prancha ortostática é indicado para readaptar os pacientes à posição vertical quando o mesmo é incapaz de manter essa postura sozinho ou até mesmo com considerável assistência.

Além dos benefícios já descritos, a prática do ortostatismo em doentes críticos tem sido encorajada com base em outros supostos benefícios, que incluem melhora do controle autonômico do sistema cardiovascular, melhora da oxigenação, aumento da ventilação, estimulação vestibular, prevenção de contraturas articulares e úlcera por pressão.

Com base no perfil de pacientes das unidades de terapia intensiva, Hospitalar e ambulatorial à utilização da prancha ortostática, justifica-se pela otimização da assistência e processo de reabilitação.

Autora: Sabrina Donatti – Coordenadora Fisioterapia (PRÓFISIO)

REFERÊNCIAS

Adam, S, Forrest S. ABC of intensive care: other supportive care. BMJ. 1999;319(7203):175-8. Review.
Perme C, Chandrashekar R. Early mobility and walking program for pacients in intensive care unitis: creating a standard of care. Am J Crit Care. 2009;18(3):212-21.
Jerre G, Silva TJ, Beraldo MA, Gastaldi A, Kondo C, Leme F, et al. Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. J Bras Pneumol. 2007;33: 142-50.
Needham DM, Mobilizing pacientes in the intensive care unit: improving neuromuscular weakness and physical function. JAMA. 2008;300(14):1685-90.
Morris PE, Herridge MS. Early intensive care unit mobility: future directions. Crit Care Clin. 2007;23(1):97-110.
Chang AT, Boots R, Hodges PW, Paratz J. Standing with assistance of a tilt table in intensive care: a survery of Australian physiotherapy practice. Aust J Physioter. 2004;50(1)51-4.
Luque A, Martins CGC, Silva MSS, Lanza FC, Gazzotti MR. Prancha ortostática nas unidades de terapia intensiva da cidade de São Paulo. O Mundo da Saúde. 2010;34(2):225-229.
Vellar CM, Forti Júnior G. Ortostatismo passivo em pacientes comatosos na UTI – um estudo preliminar. Ver Neurociênc. 2008;16(1):16-9.
Sibinelli M, Maioral DC, Eiras AL, et al. The effects of orthostatism in adult intensive care units patients. Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(1):64-70.

20 anos de Prófisio

E assim se passaram 20 anos. Nos divertimos, construímos, inovamos, criamos, desconstruimos, planejamos e reabilitamos. Aqui conhecemos as nossas melhores amizades e gargalhadas, aqui descobrimos que não sabíamos nada e sabíamos tudo, aqui choramos e nos entregamos de corpo e alma para que a fisioterapia seja sempre além da reabilitação!!!

Prófisio marca preseça no Congresso Pan e Ibérico de Medicina Intensiva

Aconteceu na semana de 09 a 12 de novembro em Porto Alegre-RS, o maior e mais importante evento de Medicina Intensiva da América Latina, Congresso Brasileiro, Pan e Ibérico de Medicina Intensiva. O evento pode contar com milhares de participantes e palestrantes do mundo inteiro. A equipe PRÓFISIO também marcou presença com congressistas e palestrantes com o intuito de adquirir e compartilhar conhecimentos e realidades. Estiveram presentes Dr. Esperidião Elias Aquim (presidente da Empresa Prófisio), Dr. Eduardo Eberhardt (coordenador da PróPará), Dra. Maíra Jaquelyni Maturana (coordenadora da PróINC) e Dra. Juliana Thiemy Librelato (coordenadora da PróMarcelino). O evento foi um grande sucesso. A equipe agora se prepara para o Congresso Mundial de Medicina Intensiva que acontecerá em novembro de 2017 na Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro-RJ.

Gameterapia

Videogame ajuda na recuperação de pacientes em hospital público do Pará.

Na chamada ‘gameterapia’ até quem está na UTI usa jogos eletrônicos. Tratamento com games acelerou alta da maioria dos pacientes.

O Bom Dia Brasil mostra uma experiência de sucesso em um hospital público do Pará: a equipe de Fisioterapia usa videogames para acelerar a recuperação dos pacientes. O programa ajuda até quem está na UTI. Assista à reportagem completa no vídeo acima.

No Hospital Público Estadual Galileu, especializado em ortopedia e cardiologia, na Grande Belém, 20 pacientes fazem a chamada gameterapia. Segundo os médicos, a maioria dos pacientes que fizeram o tratamento com jogos eletrônicos teve alta até três dias antes do previsto.

Artigo originalmente publicado em http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/11/videogame-ajuda-na-recuperacao-de-pacientes-em-hospital-publico-do-pa.html

Os benefícios da WiiRehabilitation

Pacientes com sequelas de AVC, de Parkinson e de TRM utilizam o videogame da Nintendo para terapia intensiva

A realidade virtual vem crescendo cada vez mais no mundo inteiro e graças a ela a monotonia dos atendimentos de fisioterapia está se tornando mais escassa. Com o avanço da tecnologia, os videogames foram evoluindo proporcionando jogos cada vez mais reais o que faz a população ter um interesse maior sobre este aparelhinho, que antes era abominado pelo fato de incentivar o sedentarismo. Hoje, a realidade é outra, os videogames estão muito mais interativos a ponto de não precisarmos mais de controles para nos divertir, pois com os sensores existentes nos aparelhos é possível a captação de nossos movimentos e, com isso, é possível fazer uma atividade física, ou seja, deixar o sedentarismo de lado.

Este tipo de entretenimento começou com o crescimento da WiiRehabilitation, no Canadá, por volta de 2006, onde os pacientes com sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral), de Parkinson e TRM (Trauma Raqui-Medular) faziam uso da terapia para que os movimentos fossem reconquistados ou, então, aprimorados.

A WiiRehabilitation já está no Brasil há três anos. Ela foi iniciada em atendimentos ambulatoriais, ou seja, em clínicas de fisioterapia para diversos tipos de tratamento como, por exemplo, pós-operatórios de cirurgias ortopédicas, reabilitação vestibular, condicionamento cardiorrespiratório, dentre outras tantas infinidades de opções.

Os resultados foram tão bons que a WiiRehabilitation ganhou o seu espaço dentro dos hospitais, ou seja, nas unidades de internamento, nas unidades de terapia intensiva. Mas como assim? Pacientes jogam videogame no hospital? Tem um videogame para cada paciente?

As respostas são: SIM e NÃO. Os pacientes jogam sim videogame no hospital, com o objetivo de mobilizá-los mais, prevenir a imobilidade no leito, condicionar o sistema cardiorrespiratório, trabalhar o equilíbrio, ganhar força muscular, ganhar amplitude de movimento das articulações e, o principal, proporcionar mais diversão durante todo o atendimento da fisioterapia. Os pacientes, então, aderem muito mais ao tratamento.

Agora, não é possível ter um videogame para cada leito. Então, um carrinho foi criado para que o videogame pudesse percorrer por todo o hospital. Assim, é possível atender os pacientes das UTI´s, das unidades de internamento e do ambulatório.

O carrinho é composto de três compartimentos. No primeiro, é o espaço para a televisão junto com o sensor de movimento; no segundo, é o local onde ficam o videogame, seu controle e sua plataforma de movimento, ou balance board; e, no terceiro, há um espaço para que sejam colocados outros objetos que podem auxiliar na terapia da WiiRehabilitation, como caneleiras, bolas, halteres. Esta ferramenta foi elaborada através de uma parceria entre a Faculdade Inspirar e o Hospital Vita tornando-se uma ideia pioneira em âmbito hospitalar no Brasil.

O carrinho possui rodinhas em baixo dele e puxadores nas suas laterais para que esse possa ser levado por todo o hospital. Houve uma preocupação muito grande na hora de mandar fazer o carrinho com os fisioterapeutas que fossem utilizá-lo em suas terapias. O carrinho não poderia ser muito pesado, as rodinhas teriam que ter um bom deslizamento no solo, tudo isso pensando no bem estar do colaborador e, claro, na praticidade de estar realizando uma boa terapia durante todo o hospital.

A WiiRehabilitation é uma terapia muito bem quista pelos pacientes e pela equipe clínica, mas ela não seria possível se não fosse esta ferramenta tão importante que é o seu carrinho, sem ele não teríamos a praticidade de poder levar não só um tratamento, mas sim, uma diversão para cada paciente.

Por: Juliana Thiemy Librelato é fisioterapeuta da Rede Prófisio e Professora da Faculdade Inspirar

Matéria publicada originalmente na Revista Época e pode ser acessado no link: http://exame.abril.com.br/tecnologia/os-beneficios-da-wiirehabilitation/

Adverse eff ects of physiotherapy using the passive bicycle in the ICU

MM Martins, RY Sasai, MS Fole, B Rocha, EE Aquim, M Maturana
Instituto Inspirar, Curitiba – PR, Brazil
Critical Care 2011, 15(Suppl 2):P51 (doi: 10.1186/cc10199)

Introduction
The present study aimed to analyze the adverse effects of the therapy using the passive bicycle in the intensive care unit (ICU).

Methods
This was a longitudinal, experimental, non-randomized controlled trial study. Performed with patients hospitalized in the ICU from Vita Curitiba and Batel Hospitals, and the Institute of Neurology from Curitiba, between 10 March and 30 June 2010. The total sample was 41 patients, with a total of 215 events, of both genders, being 23 men and 18 women, with an average age of 64 years, Glasgow average 11 ± 3 and APACHE II average score was 19 ± 6. Of the total sample, only two patients were evaluated according to the Ramsay scale, with an average of 4 ± 0.7. The passive bicycle activity was performed while the patient was in a bed or chair. The hemodynamic variables (heart rate, respiratory rate, mean arterial pressure and oxygen saturation) were collected at the beginning (before start of activity), 3 minutes after the start, and at the very end of the activity, and there was no preestablished
activity time. The adverse eff ects accidental extubation; monitoring loss, like electrode, pulse oximetry and non-invasive blood pressure measures; change of balance, as lack of trunk control; fall; probe removal (nasogastric, nasoenteral and/or bladder); peripheral venous/arterial access were observed during the whole therapy time.
The passive bicycle activity was performed 113 times in a chair (53%), and 102 times in bed (47%), having an average of 7.8 ± 2.29 minutes.

Results
For the 215 events, were observed seven monitoring loss (3.27%) and one for skin lesion (0.467%), and there was no statistic signifi cant from the proportion test. The adverse eff ects fall, probe removal, change of balance and extubation did not occur during the activity application. For the hemodynamic variables, using the Student t test (P <0.05), mean arterial pressure, heart rate and respiratory rate, did not have signifi cant change, without any hemodynamic instability during the activity (see Figure 1).

Conclusion
The results show that using the passive bicycle in the ICU as a physiotherapy feature is secure and has a low risk of adverse eff ects related to ICU conduct.

 

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