Os benefícios da WiiRehabilitation

Pacientes com sequelas de AVC, de Parkinson e de TRM utilizam o videogame da Nintendo para terapia intensiva

A realidade virtual vem crescendo cada vez mais no mundo inteiro e graças a ela a monotonia dos atendimentos de fisioterapia está se tornando mais escassa. Com o avanço da tecnologia, os videogames foram evoluindo proporcionando jogos cada vez mais reais o que faz a população ter um interesse maior sobre este aparelhinho, que antes era abominado pelo fato de incentivar o sedentarismo. Hoje, a realidade é outra, os videogames estão muito mais interativos a ponto de não precisarmos mais de controles para nos divertir, pois com os sensores existentes nos aparelhos é possível a captação de nossos movimentos e, com isso, é possível fazer uma atividade física, ou seja, deixar o sedentarismo de lado.

Este tipo de entretenimento começou com o crescimento da WiiRehabilitation, no Canadá, por volta de 2006, onde os pacientes com sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral), de Parkinson e TRM (Trauma Raqui-Medular) faziam uso da terapia para que os movimentos fossem reconquistados ou, então, aprimorados.

A WiiRehabilitation já está no Brasil há três anos. Ela foi iniciada em atendimentos ambulatoriais, ou seja, em clínicas de fisioterapia para diversos tipos de tratamento como, por exemplo, pós-operatórios de cirurgias ortopédicas, reabilitação vestibular, condicionamento cardiorrespiratório, dentre outras tantas infinidades de opções.

Os resultados foram tão bons que a WiiRehabilitation ganhou o seu espaço dentro dos hospitais, ou seja, nas unidades de internamento, nas unidades de terapia intensiva. Mas como assim? Pacientes jogam videogame no hospital? Tem um videogame para cada paciente?

As respostas são: SIM e NÃO. Os pacientes jogam sim videogame no hospital, com o objetivo de mobilizá-los mais, prevenir a imobilidade no leito, condicionar o sistema cardiorrespiratório, trabalhar o equilíbrio, ganhar força muscular, ganhar amplitude de movimento das articulações e, o principal, proporcionar mais diversão durante todo o atendimento da fisioterapia. Os pacientes, então, aderem muito mais ao tratamento.

Agora, não é possível ter um videogame para cada leito. Então, um carrinho foi criado para que o videogame pudesse percorrer por todo o hospital. Assim, é possível atender os pacientes das UTI´s, das unidades de internamento e do ambulatório.

O carrinho é composto de três compartimentos. No primeiro, é o espaço para a televisão junto com o sensor de movimento; no segundo, é o local onde ficam o videogame, seu controle e sua plataforma de movimento, ou balance board; e, no terceiro, há um espaço para que sejam colocados outros objetos que podem auxiliar na terapia da WiiRehabilitation, como caneleiras, bolas, halteres. Esta ferramenta foi elaborada através de uma parceria entre a Faculdade Inspirar e o Hospital Vita tornando-se uma ideia pioneira em âmbito hospitalar no Brasil.

O carrinho possui rodinhas em baixo dele e puxadores nas suas laterais para que esse possa ser levado por todo o hospital. Houve uma preocupação muito grande na hora de mandar fazer o carrinho com os fisioterapeutas que fossem utilizá-lo em suas terapias. O carrinho não poderia ser muito pesado, as rodinhas teriam que ter um bom deslizamento no solo, tudo isso pensando no bem estar do colaborador e, claro, na praticidade de estar realizando uma boa terapia durante todo o hospital.

A WiiRehabilitation é uma terapia muito bem quista pelos pacientes e pela equipe clínica, mas ela não seria possível se não fosse esta ferramenta tão importante que é o seu carrinho, sem ele não teríamos a praticidade de poder levar não só um tratamento, mas sim, uma diversão para cada paciente.

Por: Juliana Thiemy Librelato é fisioterapeuta da Rede Prófisio e Professora da Faculdade Inspirar

Matéria publicada originalmente na Revista Época e pode ser acessado no link: http://exame.abril.com.br/tecnologia/os-beneficios-da-wiirehabilitation/

Adverse eff ects of physiotherapy using the passive bicycle in the ICU

MM Martins, RY Sasai, MS Fole, B Rocha, EE Aquim, M Maturana
Instituto Inspirar, Curitiba – PR, Brazil
Critical Care 2011, 15(Suppl 2):P51 (doi: 10.1186/cc10199)

Introduction
The present study aimed to analyze the adverse effects of the therapy using the passive bicycle in the intensive care unit (ICU).

Methods
This was a longitudinal, experimental, non-randomized controlled trial study. Performed with patients hospitalized in the ICU from Vita Curitiba and Batel Hospitals, and the Institute of Neurology from Curitiba, between 10 March and 30 June 2010. The total sample was 41 patients, with a total of 215 events, of both genders, being 23 men and 18 women, with an average age of 64 years, Glasgow average 11 ± 3 and APACHE II average score was 19 ± 6. Of the total sample, only two patients were evaluated according to the Ramsay scale, with an average of 4 ± 0.7. The passive bicycle activity was performed while the patient was in a bed or chair. The hemodynamic variables (heart rate, respiratory rate, mean arterial pressure and oxygen saturation) were collected at the beginning (before start of activity), 3 minutes after the start, and at the very end of the activity, and there was no preestablished
activity time. The adverse eff ects accidental extubation; monitoring loss, like electrode, pulse oximetry and non-invasive blood pressure measures; change of balance, as lack of trunk control; fall; probe removal (nasogastric, nasoenteral and/or bladder); peripheral venous/arterial access were observed during the whole therapy time.
The passive bicycle activity was performed 113 times in a chair (53%), and 102 times in bed (47%), having an average of 7.8 ± 2.29 minutes.

Results
For the 215 events, were observed seven monitoring loss (3.27%) and one for skin lesion (0.467%), and there was no statistic signifi cant from the proportion test. The adverse eff ects fall, probe removal, change of balance and extubation did not occur during the activity application. For the hemodynamic variables, using the Student t test (P <0.05), mean arterial pressure, heart rate and respiratory rate, did not have signifi cant change, without any hemodynamic instability during the activity (see Figure 1).

Conclusion
The results show that using the passive bicycle in the ICU as a physiotherapy feature is secure and has a low risk of adverse eff ects related to ICU conduct.

 

grafico-artigo-adverse-eff-ects-of-physiotherapy

13 de Outubro – Dia do Fisioterapeuta

A habilidade de reabilitar, a arte de desenhar movimentos, o toque que faz tudo parecer suave, o talento que devolve gestos, a ciência que faz trocar passos, a engenharia que constrói músculos. Para este desenhistas, artistas, cientistas e engenheiros da Saúde Funcional: Feliz Dia do Fisioterapeuta !!!

Neste dia queremos compartilhar um pouco da nossa história, uma história escrita por algumas dezenas de mãos, por algumas centenas de amigos e por alguns milhares de pacientes.

Sejam bem vindos a Rede Prófisio !!!

Fisioterapia Aquática em UTI Neo-Pediátrica

A água é um dos meios de cura, um veículo de calor ou frio para o corpo que quando em contato com o mesmo, libera ações sobre o aparelho circulatório, produzindo efeitos de regularização do calor corporal. As reações da aplicação da água são três: nervosa; circulatória e térmica.

Por hidroterapia entende-se o tratamento pela água sob suas diversas formas e a temperaturas variáveis.

A hidroterapia tem sido utilizada como uma modalidade terapêutica tradicional por profissionais de saúde em uma ampla variedade de condições médicas. Historicamente, a água vem sendo altamente eficaz nos programas de reabilitação por fisioterapeutas como de exercícios em tanques específicos de hidroterapia ou em piscinas aquecidas. Mas o que ainda não é bem difundido é que esta técnica também é utilizada nas UTI´s Neo-Pediátricas. Pesquisas recentes afirmam ser uma atividade saudável e de prevenção que pode ser praticada no período neonatal e pediátrico, em pacientes estáveis sob orientação científica e com o uso de padronização, procedimentos técnicos de proteção e protocolos médicos.

Leia mais

“Apps” para emagrecer

Quem disse que perder peso é sempre algo chato? Conheça aplicativos e jogos de videogame interativos que podem ajudar na dieta

Os videogames não são os mesmos. Normalmente associados ao sedentarismo, eles agora prometem ajudar quem decide encarar uma dieta. O mesmo vale para os aplicativos (também conhecidos como “apps”) para tablets e smartphones.

Há um ano, a professora de educação física Natália Scremin começou a usar um aplicativo que funciona como contador de calorias. Ela anota as refeições e o programa faz a conta do que foi consumido. Resultado: baixou seu peso de 65 para 55 quilos. Natália pratica exercícios físicos três vezes por semana, mas acredita que o programa ajudou bastante na dieta. “Eu não preciso ficar anotando nada, é mais dinâmico, mais fácil. Eu desistiria mais rápido se não fosse ele”, diz ela.

Leia mais