ESCALAS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – REVISAO SISTEMATICA
Maíra Jaquelliny Maturana¹, Anderson Luiz Antunes¹, Bárbara Thamires Schneider Bento¹, Pâmela Rafaela Soares Ribas¹, Esperidião Elias Aquim¹
¹Faculdade Inspirar
RESUMO
Devido à redução da capacidade e independência funcional de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) alguns instrumentos de avaliação funcional podem diagnosticar e direcionar o atendimento fisioterapêutico possibilitando uma perda menos significante da autonomia nestes doentes. Por este motivo utilizamos algumas escalas que auxiliam na mensuração da habilidade funcional do paciente e sua interação, na qualidade de vida, garantindo melhor plano de tratamento. Método: Realizada uma busca em quatro importantes bases de dados, a fim de selecionador estudos que tinham como objetivo a identificação de métodos de avaliação da funcionalidade dentro da UTI. A busca aconteceu entre fevereiro a dezembro de 2015. Resultados: Dos 209 artigos encontrados somente 9 preencheram os critérios de inclusão, sendo que 03 artigos citaram a escala de Medida de Independência Funcional (MIF), 05 artigos a escala Medical Research Council (MRC) e apenas 01 artigo citou o questionário de qualidade de vida Short Form Health Survey (SF-36). Discussão: Todos os artigos demonstram que pacientes com tempo de internação prolongado adquirem fraqueza generalizada decorrentes do imobilismo que agride os sistemas musculoesquelético, gastrointestinal, urinário, cardiovascular, respiratório e cutâneo, devido ao desuso ocorrido no repouso prolongado e imobilização do corpo como um todo. São poucos os estudos que avaliam a funcionalidade de pacientes críticos internados na UTI desde sua admissão até a alta. Conclusão: Atualmente existem poucos estudos direcionados para a avaliação dentro da UTI, muitos deles se destinam a investigar a função pós alta hospitalar além de existir escalas inespecíficas de avaliação da funcionalidade na UTI.
Palavras-chaves: Avaliação Funcional em UTI, Escalas de avaliação em UTI, Funcionalidade em UTI.
ABSTRACT
Due to reduced capacity and functional independence of patients in intensive care units (ICU) some functional assessment tools can diagnose a physical therapy and direct the care enabling a less significant loss of autonomy in these patients. For this reason we use some scales that help to measure the patient’s functional ability, and their interaction in the quality of life ensuring better treatment plan. Method: A search in four major databases was conducted in order picker works that were aimed at identifying methods for assessing the functionality in the ICU, these searches took place between February and December 2015. Results: Of the 209 articles found only 9 met the inclusion criteria, being that 03 articles cited the scale of measurement of Functional Independence Measure (FIM), 05 articles the Medical Research Council (MRC) and only 01 article cited the quality of life questionnaire Short Form Health Survey (SF-36). Discussion: All articles found explain that patients with prolonged hospital stay acquire generalized weakness resulting from immobilization that attacks the musculoskeletal, urinary, cardiovascular, respiratory, skin due and the gut to disuse occurred at rest, inactivity and immobilization of the body as a whole. Most studies found analyzes the conditions of patients only after ICU discharge, are few articles that assess the quality of life of critically ill patients in the ICU. Conclusion: In general way all the authors showed that longer the duration of hospital stay, greater the damage to the patient’s functionality. Currently very few studies directed to the assessment in the ICU, many of them extending to investigate after discharge function besides there few functionality assessment scales used within the environment of a ICU.
Keywords: Functional Assessment in ICU, Rating scales in ICU, ICU functionality.